segunda-feira, 18 de junho de 2007

"Quem vive de passado é museu"

"Eu hoje joguei tanta coisa fora e vi o meu passado, passar por mim, cartas e fotografias, gente que foi embora e a casa fica bem melhor assim..." (Herbert Vianna)


Esse mês fiz uma limpeza emocional necessária há tempos. É como entrar no orkut e deletar aquelas pessoas que você adicionou e que na verdade nunca disseram nem oi. Basicamente, é assim que funciona, mas a postura física e pessoal, não chega a ser tão fácil. A verdade é que todo relacionamento, independente do que seja: amor - amizade - coleguismo, não deixa de ser uma relação e qualquer uma, de qualquer tipo, requer um trabalho árdua de troca de experiências e confiança, mas o principal, é o respeito. Nada me tira mais do sério do que falta de respeito ou consideração. Não faço nada esperando algo em troca e não costumo exigir muito de ninguém. Porém basta uma simples atitude e tudo desmorona para sempre. Reconhecer limites é uma arte que eu trabalho em mim todos os dias. Fazendo um balanço das pessoas que eu realmente quero ao meu lado, percebi que as algumas pessoas estão mais próximas do que deveriam. Próxima etapa do que eu chamo "ponto de referência" é aprender a priorizar quem merece e deixar o resto na fila de espera. Não é porque existiu um passado que eu tenha que continuar com essas pessoas no futuro.

Pense nos seus atos antes de consumá-los: a palavra proferida é uma bala disparada, e o tiro, sempre encontra um alvo.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Chega logo, Argentino!

Existe alguém que passa mais tempo longe do que perto. Mas é porque mora longe e não porque é ausente. Pelo contrário, é muito mais presente do que muita gente que está por perto. Mas não é dessa gente que eu quero falar. É dele e só dele. Bateu uma saudade enorme nesse momento e por mais que eu saiba que ele sabe que eu amo ele (assim, sem vírgula mesmo, não é pra respirar), ainda assim, preciso deixar registrador, porque amor, nunca é demais.

Ele não precisa olhar pra mim pra saber se vai tudo bem. Advinha como eu me sinto até sem ouvir a minha voz. E quando não está nada bem, ele liga. Liga, me faz rir e tudo parece mais fácil. Foi o único que me ofereceu ajuda num dos momentos mais tristes que eu passei em 27 anos e na época eu ainda ia fazer 23. Quando eu o conheci, tinha 18. Talvez 17.

Me apaixonei por ele à primeira vista e meu amor hoje não é menor nem maior do que deve ser o amor. A amizade que eu tenho por ele é eterna. Ninguém no mundo, nem mesmo um de nós, é capaz de abalar o respeito e a sinceridade com que nos adoramos.

Se eu continuar mais um parágrafo eu tenho certeza de que ele chora, mas eu na verdade estou só sofrendo por antecipação à espera do abraço que eu quero dar pessoalmente, em breve. Falta muito pra julho chegar?


Valtinho, pra você, nada menos do que meu amor. Saudades...


quarta-feira, 13 de junho de 2007

Desistir requer coragem...

É preciso coragem para seguir em frente. Mas é preciso mais coragem ainda para desistir. Reconhecer o limite, perceber que nem tudo dá certo, por mais empenho e esforço, por mais alma que doamos... Chega um momento em que certas coisas chegam ao fim. Não para todos, apenas para mim. E sou eu quem precisa aceitar que não há mais nada a fazer. O fato de ter tentado de todas as formas não ameniza a frustração. Talvez alimente. Quando não fazemos por onde, não há do que reclamar. Eu tentei, idaí? Não muda o fato de que de nada adiantou. Amanhã, talvez eu exija um resultado com menos glória do que buscar a salvação. Talvez, eu nem pense mais nisso...