quinta-feira, 26 de julho de 2007

Meu antagonismo beira a loucura....

Odeio demonstrações de carinho em público, mas não canso de dizer "eu te amo" pros que fazem meu coração doer quando ausentes.

Nunca tive um relacionamento sério, daqueles que o telefone toca só pra dizer que está tudo bem, porém alguns estão ao meu redor por tanto tempo que eu perdi a conta... Sou a conselheira amorosa mais charlatona que eu conheço.

Não acredito em nenhuma religião. Se eu preciso ter fé em alguma coisa, que seja na amizade. Porque a amizade nunca está só. A amizade exige reciprocidade. Quem tem amigos jamais está sozinho.

Cometo erros primários todo o tempo e apesar de não acreditar em nenhuma religião, peço aos céus que me perdoem. Jamais me arrependo. Tudo faz parte. Do que? Não tenho a menor idéia.

Não guardo dinheiro. Não sirvo de exemplo. Meu objetivo de vida é daqueles que as pessoas ouvem e pensam: "tadinha" ! Acredito em mim ao ponto de investir minha grana nisso. Se no final nada der certo, amenizo a frustração dizendo: "Pelo menos eu tentei".

Não conheço nada do amor. Até hoje conheci o amor pelos pais e irmãos. O amor pelos sobrinhos ganha uma dose cavalar de preocupação e medo, mas ainda é o amor de família. Conheço o amor por pessoas que considero meus cúmplices e é mais forte do que eu podia esperar. Mas o amor popular, desses que a gente vê em novela, em filme... eu nunca vi. E apesar de nunca ter visto, tenho fé de que um dia serei apresentada a ele.

Sou movida a música. Se houver música, pode me pedir pra fazer qualquer coisa. Não trabalho bem em equipe porque não gosto de depender das pessoas, por outro lado, acredito fielmente que duas cabeças pensam melhor do que uma. Vai entender... Minha mãe diz que eu sou auto-suficiente desde criança. Gosto até hoje de resolver meus problemas sozinha.

Já tive o cabelo liso, duro e agora ele é cacheado. Já foi muito comprido e agora é curto. Já cheguei a pesar 83kg no auge da minha gordura e isso nunca me incomodou. Agora que estou num processo de mudança, qualquer quilo que aumenta me deixa nervosa. A maioria das pessoas são íntimas da vaidade, mas eu a conheci tem pouco tempo. A gente ta se conhecendo ainda.

Programa de índio pra mim é ir ao Shopping bater perna. Vendedor de loja me irrita, mas eu entendo. Não consigo, de forma alguma, pagar caro em roupa. Gosto de usar as roupas sem medo de manchar ou de queimar com o cigarro. Na verdade, viveria muito bem com um jeans e uma blusa preta pro resto da vida. Não sei comprar sapatos. Aceito doações. A única bolsa que eu tenho, inclusive, foi doação da minha mãe. Uso por necessidade e raramente. Costumo enfiar tudo no bolso e sair de casa.

Gosto de me sentir livre pra ir a qualquer lugar, mas nunca fiz auto-escola. Gosto de mudar tudo o tempo todo, mas freqüento o mesmo lugar há 6 longos anos. No trabalho sou muito organizada, metódica e detalhista. No pessoal, não reparo nem a cor da blusa das pessoas. Você pode usar a mesma roupa todos os dias, se não tiver nada de chamativo, jamais vou perceber. Sou distraída. Duas em uma.

Duas em uma mesmo! Trabalho desde os 15 anos. Sou formada em Processamento de Dados, mas não sei programar. Estudei Jornalismo, larguei na metade. Agora faço letras e não tô nem aí pro que os outros pensam com relação a isso. Vivo bem com as consequências das minhas escolhas. Trabalho 9h por dia em Copacabana... Estudo a noite no Nova América (ou seja, linha 2 no horário de "rush")... Então o que eu faço nas minhas horas livres é problema meu. Não se mete que a gente se entende...

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